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terça-feira, 23 de agosto de 2011


APRENDA A CRITICAR
Marcos Pontes26 /08/2008
Praticamente ninguém gosta de críticas. A maioria das pessoas detesta e foge das avaliações. Você é assim também? Não se preocupe. Isso é fato comum!
Por outro lado, você já parou para pensar no porquê desse comportamento? Certamente, na raiz desse problema esconde-se algum evento do passado, onde você foi avaliado e criticado por alguém sem conhecimento adequado dos objetivos ou do processo real de crítica, ou foi vítima de alguma crítica destrutiva.
Construtivamente, o propósito principal da crítica, quando necessária, é melhorar a performance de alguém ou alguma coisa. O resultado de uma crítica bem feita é a melhora de resultados. Assim é uma crítica construtiva.
O outro tipo de crítica, a destrutiva, tem intenções completamente obscuras, é feita por pessoas desqualificadas e freqüentemente envolve interesses completamente diversos dos objetivos do processo em questão ou da melhoria da performance do executor. Esse tipo de crítica não merece ser, e nem será, considerada nesse artigo.
Agora...assim como você não gosta de ser vítima de uma crítica destrutiva, ou de uma crítica mal feita, outras pessoas também não! Portanto, é essencial aprender a criticar corretamente a performance de outras pessoas.
Primeiro, você deve conhecer, compartilhar e estar focado diretamente nos objetivos das atividades a serem criticadas. O seu único propósito, de coração e alma, deve ser ajudar a melhorar a performance dos executores para que os objetivos das atividades sejam alcançados. Nunca utilize da crítica como ferramenta para levar vantagens, vingar-se, ferir alguém, acalmar fraquezas (ciúmes, inveja, etc) pessoais, ou mesmo para expressar descontentamento ou raiva gerados pela sua interpretação de algum evento.
Assim, se você tiver qualquer tipo de sentimento que possa conduzir a uma das condições acima, ou se não tiver a experiência prática e o conhecimento suficientes para analisar os fatos adequadamente, simplesmente abstenha-se de dar qualquer opinião sobre o assunto. Ainda, nesses casos, abstenha-se de “fofocar” ou rotular atitudes, ações ou pessoas com base nas suas próprias fraquezas. Antes de manchar a sua integridade com leviandade e injustiça, olhe para o espelho e resolva as suas próprias questões. É preciso caráter para saber quando calar.
Segundo, quando for necessário, e você estiver técnica e moralmente habilitado para avaliar e criticar construtivamente as ações de alguém, fique atento aos seguintes pontos fundamentais:
1.1.1. Proteja, a todo custo, a auto-estima da pessoa. Imagine que ela seja delicada como uma bolha de sabão. Não a perfure ou destrua inadvertidamente com suas palavras afiadas. Sempre comece relembrando o objetivo principal das ações e a importância da participação da pessoa no processo. Depois, aponte os pontos corretos e positivos do que foi feito.
1.1.2. Focalize no futuro, não no passado. Não busque por explicações, busque por soluções. Nunca diga: “Por que você fez uma idiotice dessas?” Diga: “Baseado nos nossos objetivos, o que você acredita que deve ser modificado para termos melhores resultados?”
1.1.3. Focalize a crítica no comportamento, atitude ou performance, nunca na pessoa. Substitua a palavra “você” pela descrição do problema. Por exemplo, não diga “você foi inadequado…”; diga “sua atitude foi inadequada...”
1.1.4. Use “eu” para descrever e assumir responsabilidade pelos seus próprios sentimentos. Não use “você”. Por exemplo, ao invés de dizer “você me fez ficar muito bravo quando...”; diga “eu fiquei muito bravo porque eu interpretei…”
1.1.5. Seja prático e objetivo. Na sua crítica, busque que a pessoa desenvolva um plano de ação definido, específico e claro para solucionar o problema. Isso é a essência da crítica construtiva.
1.1.6. Trate apenas daquele problema específico. Não “aproveite a situação” para trazer nenhum outro “assunto mal-resolvido” para a mesa.
1.1.7. Ofereça ajuda para executar o plano de ação.
1.1.8. Assuma que a pessoa deseja fazer um bom trabalho para atingir os objetivos. Pense assim: “Se ela errou, não foi por maldade ou por ação deliberada.”
Seja construtivo, positivo, calmo, paciente e sensível. Deixe que a pessoa fale. Ouça com mente aberta e sem interpretações pré-definidas. Não deixe a conversa seguir para justificativas ou lamentações. Conduza-a para novas idéias e soluções. Nunca seja destrutivo. Construa pessoas! Você irá se surpreender em como essa simples atitude irá ajudá-lo a construir a si próprio!


A reprodução deste artigo é permitida desde que seja na íntegra e que seja citada a fonte:www.marcospontes.net

Um comentário:

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